Quem viveu na época dos disquetes procure lembrar daquelas horas perdidas para descompactar aquele jogo zipado que cabia em 15 disquetes! Ou a instalação do Windows 95! Ou do Windows 3.11! Que saudade!
Caixas e mais caixas de disquetes foram sendo substituídas por tecnologias mais modernas. Primeiro os CDs começaram a ser graváveis armazenando 600 MB! Depois foram aparecendo discos rígidos com uma capacidade incrível de armazenamento: 10 GB!
Bem, cabia bastante coisa lá! Mas a tecnologia foi sendo aprimorada e hoje aquele HD de 10 GB cabe na palma da sua mão em pequenas unidades de armazenamento chamadas Flash Drives, ou Pen Drives, como todos conhecem.
Essa tecnologia foi sendo aprimorada e partir dela, nasceram os cartões de memória que hoje estão espalhados até mesmo em cafeteiras (eu não tenho certeza disso, mas não duvido que tenha mesmo uma cafeteira com cartão de memória por aí).
Com tudo isso, surgiu então uma nova tecnologia para armazenamento batizada de SSD (Solid State Drive) ou Unidade de Estado Sólido. O SSD oferece algumas vantagens sobre os HDs, especialmente por se tratar de uma unidade sem partes móveis nem discos de gravação. Portanto é resistente contra choques mecânicos (pancadas).
Além de ser seguro contra riscos e perda de dados a tecnologia oferece maior velocidade de leitura (250MB/s na gravação e até 700MB/s nas operações de leitura). Sem falar que uma unidade SSD é muito mais econômica no que diz respeito ao consumo de energia.
A desvantagem ainda está no preço final, visto que um SDD de 120 GB custa cerca de R$ 600,00. Outro ponto negativo é a capacidade total de armazenamento que ainda é inferior aos discos IDE e SATA.
O SSD é uma tecnologia promissora e certamente irá substituir HDs mecânicos em computadores mais recentes. Mas como sempre, em alguns anos estaremos escrevendo sobre tecnologias antigas de armazenamento conhecidas como SSD.
Vídeo para acompanhar o artigo (em inglês):