“Fantasmas” ou “camaleões”, como preferir, os tais neutrinos estão deixando os físicos de cabelo em pé, mas o que deixa eles assim? Vamos entender um pouco mais sobre o que temos acompanhado na mídia.
Os Neutrinos são partículas elementares da matéria e são dificilmente detectadas, pois sua interação com a matéria é muita fraca, sua carga é neutra e sua massa extremamente pequena. Estes são liberados pela atmosfera e estrelas como o sol, e de acordo com a teoria da relatividade, se os neutrinos possuem massa, não podem viajar a uma velocidade superior a da luz, cerca de 300.000 km/s.
Recentemente, os físicos pareciam não acreditar em seus instrumentos e respectivas medições. Segundo experiências feitas na operação internacional Opera, os neutrinos percorreram as instalações do CERN e do laboratório subterrâneo de Gran Passo, cerca de 730km, a uma velocidade de 300.006 km/s.
A descoberta é fruto de 3 anos de dados e observações, com margem de erro de apenas 10 bilionésimos de segundo. Instrumentos de análise foram calibrados por grandes especialistas, relevos topográficos verificados, assim como o túnel de partículas. Até mesmo o afastamento dos continentes e o terremoto de L’Aquila foram levados em conta.
Enfim, não encontrando menores falhas, os neutrinos parecem ter mesmo viajado mais rápido que a velocidade da luz.
Vejamos por outro lado. Isso não quer dizer que a teoria de Einstein seja inválida ou errônea, significa apenas que pode ser aprimorada. Assim como Einstein aprimorou o que Newton descobriu, cabe a ciência do século XXI redescobrir a física e consequentemente, teremos cada vez mais avanços nas áreas tecnológicas.