Tendências de cibersegurança para o ano que vem

À medida que os profissionais procuram tendências em segurança cibernética, fatores como tendências de negócios, adoção de tecnologia e regulamentos/conformidade ajudam a contar a história. Enquanto isso, as empresas transferem serviços e dados para nuvens, os modelos de IA (inteligência artificial) e aprendizado de máquina estão em ascensão e os governos exigem novas regulamentações. Se sua empresa proteger dados, considere as seguintes tendências de segurança cibernética importantes para seu sucesso.

  1. Mais ataques diretos contra serviços em nuvem

Houve um rápido aumento na adoção de ofertas de infraestrutura como serviço baseadas em nuvem para executar sistemas de negócios com dados confidenciais em nuvens públicas. Esses serviços geralmente reduzem os custos operacionais e aumentam a velocidade de uma organização para trazer novos serviços ao mercado. É comum ver notícias de ataques lançados contra esses serviços em nuvem devido a configurações mal feitas. A Microsoft relatou um aumento de 300% em ataques cibernéticos em 2017 para seus usuários da nuvem.

Nesse novo cenário, um aplicativo VPN pode garantir a segurança dos arquivos em nuvem. É uma rede privada virtual que vai criar um túnel de proteção entre os dados e arquivos que transitam de um dispositivo para outro. Uma pessoa que trabalhe remotamente deve sempre deixar esse aplicativo ligado antes de acessar qualquer arquivo ou e-mail do trabalho; principalmente se estiver utilizando uma rede wi-fi pública aonde o risco de ter os serviços invadidos e senhas roubadas é bem maior.

  1. Malware que evita sandbox

O sandbox é uma tecnologia automatizada para detecção de malware usada em programas antivírus tradicionais e outros aplicativos de segurança. Esse mecanismo mantém a execução de programas separados para que o malware não possa ser executado nesses programas enquanto o software de segurança executa o malware para determinar o que é.

Embora o malware tenha sido codificado há muito tempo para tentar ignorar as sandbox, novas técnicas visam ocultar ameaças e ataques complexos por períodos mais longos. As abordagens tradicionais para detecção de malware não são tão eficazes contra esses vírus. Os especialistas sugerem mudar para a detecção através de comportamento anômalo que o malware exibe; as melhores soluções para isso combinam uma gama de tecnologias proativas para proteção ideal.

  1. Continuação do crescimento da IA ​​e do Machine Learning

Os profissionais de segurança continuam aprimorando os modelos de IA e aprendizado de máquina para combater, o que alguns estimam, em 250.000 novos programas maliciosos todos os dias. A idéia básica é que as máquinas aprendam por meio de orientação humana, tentativa e erro, até reconhecerem ameaças vinculadas a determinados URLs ou malware.

À medida que essas novas tecnologias evoluem, também os ataques aprendem a driblar os novos métodos. Os criminosos cibernéticos estão recorrendo a ataques de envenenamento de dados e técnicas de roubo de modelos para se opor aos avanços que essa tecnologia crescente fez.

  1. Novas implementações de técnicas de autenticação multifatorial

Embora as senhas continuem sendo a primeira linha de defesa para proteger dados confidenciais, elas são apenas um aspecto da autenticação e estão longe de serem uma solução à prova de falhas.

Além das senhas, as empresas estão adotando canais separados e distintos, incluindo autenticação de dois fatores. Um exemplo é ter uma senha única enviada para um smartphone, e o usuário deve inserir esse código após inserir a senha. Isso força as pessoas a usar mais de um dispositivo ou processo para confirmar suas identidades – nesse caso, algo que possuem e também algo que sabem. A partir daí, as opções são infinitas e incluem técnicas de verificação, como códigos de segurança de cartões e biometria (que representa um terceiro fator de autenticação).

As organizações de segurança cibernética estão acompanhando de perto as tendências e descobrindo maneiras inovadoras de incorporar recursos de segurança em produtos para enfrentar ameaças. Desde a prevenção de fraudes à segurança de terminais da Internet das Coisas, as redes privadas virtuais e os softwares antivírus continuam a proteger os consumidores em todo o mundo.

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